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Gabriel Garcia Marquez

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Antiga "Casa da Cerveja" em Arceburgo MG, restauração do frontispício feita por mim

Na história de Arceburgo os italianos marcaram presença maciça e muito significativa.A colônia italiana deixou seu legado nos sobrenomes de família, no modo de ser de seus descendentes e, sobretudo, nas edificações. Esta casa foi construída por um italiano. As esculturas que ornamentam a fachada foram feitas por um italiano.

Sobre andaimes e sob sol escaldante reconstituí as figuras do frontispício da antiga "Casa da Cerveja" que são marcas registradas do patrimônio.
                                                      Olha eu aí iniciando a restauração.

                            As esculturas depois de uma limpeza começam a mostrar seus detalhes


                                                               aqui finalizando a pintura


                                        

Frontispício finalizado

Manoel Hygino dos Santos
Na velha Casa da Cerveja


Construída em 1911 (completam-se, cem anos, em 2011), em Arceburgo, a antiga "Casa da Cerveja", tinha inscrições em italiano: "Birreria" e "Al Vero Lido de Venezia", que os moradores da cidade traduziam orgulhosamente: "Cervejaria" e "O Verdadeiro Cassino de Veneza". O imóvel, contudo, não ficou como naqueles tempos. Foi considerado de interesse histórico e tombado como patrimônio histórico e cultural, por lei, para servir de sede do Instituto histórico e Cultural de Arceburgo, com a denominação de Paço Cultural "Doutor Thiago Varejão Fontoura".
O prédio não é luxuoso, mas bem se presta a seu novo papel. As linhas arquitetônicas seguem estilo colonial brasileiro, com influência do renascimento e do rococó italiano, definidas por um imigrante italiano e escultor, cujo nome completo não se conhece seguramente. Em 1963, foi cenário das filmagens de "O Cabeleira", dirigido pelo cineasta Nelson Teixeira Mendes. Vive-se a hora do resgate para a qual deram decisiva contribuição a Secretaria de Estado de Cultura, o BDMG, o prefeito Antônio Roberto da Costa, a dra. Patrícia Camparotto Pricoli da Costa, os beneméritos locais, e, enfim, toda a sociedade prestante da cidade, graças ao que se recuperou inteiramente o conjunto numa bela esquina.
Quem ainda vive o espectro da crise financeira mundial deste princípio de século, geralmente não se interessará ou pouco sabe, do que foi a de 1929. E o que tem Arceburgo com isso? Tem muito, porque a economia local foi também afetada pelo cataclismo que abalou a Bolsa de Valores de Nova York. O Brasil, que confiava sua economia em 70% da exportação do café, sofreu duramente. O que acontecia nos Estados Unidos, minuciosamente descrito por historiadores e cientistas políticos, também se deu entre nós com ênfase no sul-mineiro, dependente fundamentalmente da produção cafeeira.
Apelaram a Washington Luís, mas o presidente da República, também cafeicultor, não encontrava saída. O atual prefeito de Arceburgo, ex-diretor do Pregão da BOVESPA, Antônio Roberto da Costa, comentou: "Em 1929, estava todo mundo pedindo, todo mundo cobrando, ninguém pagando ou emprestando. Além disso, o Governo estava à beira da bancarrota: milhões de sacas de café em suas mãos para serem vendidas (e ninguém comprava uma mísera saca naqueles anos terríveis que não fosse a preço de banana), dívidas imensas, contraídas exatamente para valorizar o café (comprar do produtor, reter e vender na alta)."
1929 foi um período de desgraça para os barões do café. A revolução já se prenunciava e, confirmando, veio o movimento de 1930, que removeria Washington Luís do Catete, para alçar-se à presidência do gaúcho Getúlio Vargas. Como o café desaparecera do mapa da prosperidade, a política da rubiácea com o leite de Minas se esboroava. O cenário era de pampa, com mate fervente nas reuniões.
Um momento dramático para inúmeras famílias. Era a debacle. Os proprietários de terras e produtores concluíram que a mudança se tornara imprescindível e urgente. Mesmo com naturais resistências, partiu-se para a cultura do algodão, assegurando o fator de estabilização do município. Os fazendeiros sacrificaram suas grandes lavouras de café, substituindo-as pela cultura algodoeira. A partir de 1933, com Antônio Barbosa, surgiu a primeiro produtor de algodão em Arceburgo atingindo expressão econômica lá por 1945/ 1950.
Alguns proprietários, porém, não conseguiam vencer as dificuldades. Seus bens estavam hipotecados no Banco F. Barretto, de Mococa, São Paulo. Tiveram de transferir o que ainda possuíam para pagamento de hipotecas vencidas. Os donos de fazendas de café iam à falência. Uma quebradeira geral, que se abatia sobre gente trabalhadora, de bom nome, de prestígio, que tudo perdia irremediavelmente. A tragédia desabava nas famílias. Como nos Estados Unidos, houve suicídios entre os atingidos pela pobreza, a que não estavam acostumados. Depois de 1953, a história deva uma nova volta.

  

Birreria
A restauração da antiga casa da Cerveja foi iniciada no dia 25/02/2009 e, teve o patrocínio do Fundo Estadual de Cultura, do BDMG e da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, através do Edital FEC 01/2008.
O Fundo Estadual de Cultura representa um importante instrumento de fomento e democratização do acesso a bens e serviços culturais, recebendo projetos de política pública de todo o estado de Minas Gerais.
O Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo, tem como objetivos principais, com esta restauração, preservar a história de Arceburgo, preservar e proteger o patrimônio histórico e cultural e abrigar o acervo artístico-cultural do sodalício. A realização desta restauração se deve, também, aos grandes beneméritos do Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo, Dr. Thiago Varejão Fontoura; Dona Maria de Lourdes dos Santos Fontoura; Júlio Magri; Dona Albina Sanfelice Magri; Prefeito Antônio Roberto da Costa e Doutora Patrícia Comparotto Prícoli da Costa.
A “Casa da Cerveja de Arceburgo”, imóvel de interesse histórico e arquitetônico, localizado, com frente para a Rua Coronel Cândido de Souza Dias, número 309 (antigo número 22), esquina com a Travessa 21 de Abril, localizado na sede do Município de Arceburgo, Estado de Minas Gerais, trata-se de uma construção térrea, erguida por volta de 1.911, pelo imigrante italiano Antônio Gosso, em terreno adquirido do Coronel Cândido de Souza Dias, acha-se edificada sobre parte do “Córrego do Cresciúma” e desde a sua construção destinou-se a ser a primeira fábrica de Cerveja da cidade, que além da fábrica, mantinha também uma taverna, onde os tropeiros e os primeiros habitantes de Arceburgo, se divertiam naqueles tempos. A “Casa da Cerveja”, estava construída pouco abaixo do “Hotel dos Viajantes”, do imigrante italiano David Longo, que foi historicamente o núcleo fundador de Arceburgo, originariamente São João da Fortaleza.
Segundo relatos orais de antigos moradores, o frontispício da “Casa da Cerveja”, foi confeccionado por um escultor de origem italiana, que a tradição chamou como Ricardo, que de passagem por aqui, deixou a marca de sua arte, nesse imóvel, através de terras, barro e cimento, objetos cozidos e criou a alegoria que lembra num ecletismo a Arte Romana Antiga, o Renascimento Italiano e o Colonial Brasileiro, e a qual ele denominou como se lê: “Al Vero Lido de Venezia”, traduzindo: “O Verdadeiro Cassino de Veneza”, já que águas passam por debaixo do imóvel, parodiando Veneza, na Itália, e no imóvel era mantido jogos de azar.
A cerveja fabricada era de alta fermentação e não tinha grande durabilidade (de 10 a 15 dias) e na falta de congeladores para esfriá-la, usava-se o leito do “Córrego Cresciúma”, que passa por debaixo do imóvel de uma maneira interessante: colocava-se areia em montes, enterravam-se a garrafa e molhava a areia por cima, desse modo, a cerveja era servida fria. Fabricava-se também um refrigerante de nome “Gazoza”, que era engarrafado em vasilhame importado muito interessante: era fechado por uma bolinha de vidro. Um outro tipo de refrigerante fabricado era de nome “Vita”, muito apreciado naqueles tempos e tinha o aspecto da “Coca-Cola”.
Antônio Gosso e Dona Ângela Gosso, manteve seu estabelecimento de 1.911 a 1.926, nesse ano transferiu sua residência para a cidade de São Paulo e vendeu o imóvel para o imigrante italiano Francisco Menossi e sua esposa Dona Natalina Bassani e a fábrica de cerveja, foi adquirida pelo imigrante italiano José Guidorizzi, o Beppe Cervejeiro, que a anexou a sua já montada fábrica.
De 1.926 a 1.955, Francisco Menossi residiu no imóvel com sua família e nas dependências onde estava instalada a “Casa da Cerveja”, ele montou sua alfaiataria.
Em 1.955, Dona Natalina Bassani, já viúva de Francisco Menossi, vendeu o imóvel a Francisco Borgheti e sua esposa Dona Anna Melatti, e esta família aí residiu até 2.007.
Na década de 1.960, foi a “Birreria”, palco do filme nacional “O Cabeleira”, da Prodifilmes Ltda, do Diretor Nelson Teixeira Mendes. Este filme cujas principais cenas foram rodadas neste município, teve como atores: Marlene França; Hélio Souto; Milton Ribeiro; Francisco Egídio; Ruth de Souza; Diva Vaz Lobo e Alfredo Scarlati, entre outros.
A “Casa da Cerveja de Arceburgo”, desde a sua construção, tratou-se de um bem “sui generis”, sempre chamando a atenção de moradores, turistas e transeuntes, que param para admirá-la, fotografá-la, sendo motivo de várias obras artísticas espalhadas em acervos particulares e salões de artes de várias regiões do país.
Pela Lei Municipal Número 1.456/2.007, de 22 de Outubro de 2.007, sancionada pelo Prefeito Municipal, Antônio Roberto da Costa, foi a “Casa da Cerveja”, considerada Patrimônio Histórico do Município de Arceburgo.
Em 12 de dezembro de 2.009, foi instalada na antiga “Casa da Cerveja”, a sede social do “Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo”, com a denominação de Paço Cultural “Doutor Thiago Varejão Fontoura”, tendo como Presidente de Honra o senhor Júlio Magri.
O Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo foi fundado em 22 de junho de 1.985, pelo Professor-Doutor Orlando Lodovici (1.920 – 2.002).

Sander Rogério Ribeiro Pereira
Presidente do Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo

Apoio:
Doutor Thiago Varejão Fontoura e Dona Maria de Lourdes dos Santos Fontoura
Júlio Magri e Dona Albina Sanfelice Magri
Prefeito Antônio Roberto da Costa e Doutora Patrícia Comparotto Prícoli da Costa


Foi dada a palavra ao Prefeito Antônio Roberto da Costa, que pronunciou o seguinte discurso:
“Digníssimo José Giolo Filho, vereador deste município, em nome do qual cumprimento todos os demais colegas da câmara municipal, aqui presentes.
Ilustríssimo Senhor Doutor Thiago Varejão Fontoura, entusiasta, incentivador e parceiro dessa obra a ser inaugurada.
Reverencio ainda o ilustre Padre Roberto Miranda, por meio do qual louvo a presença das demais autoridades religiosas.
Saúdo, ainda, o sargento Edson Ferreira da Costa, através do qual felicito todas as demais autoridades civis e militares constituídas.
Ilustríssimo Professor Sander Rogério Ribeiro Pereira, Presidente do Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo, demais autoridades e convidados em geral.
Senhoras e senhores,
Hoje é um dia verdadeiramente singular para a cultura arceburguense.
A inauguração desta casa representa um marco, simbólico e material para o município como fonte irradiadora de cultura, informação, e como abrigo da história municipal.
Considero de grande relevância o fato de que o projeto de reforma desta obra tenha levado em conta as peculiaridades históricas e arquitetônicas da época em que o prédio foi construído.
As dependências desta casa é um espaço de beleza ímpar e, ao mesmo tempo, incontestável referência histórica municipal, por ter abrigado aqui nos idos do século passado, a antiga fábrica de cerveja, a “Birreria”, e também por ter sido cenário das filmagens do saudoso filme O Cabeleira, que há décadas habita o imaginário do povo arceburguense.
Esta casa também reflete a sadia contribuição da família italiana no município, com seus costumes, cultura, inspiração e dedicado trabalho pela cidade.
Aliás, e muito a propósito, aqui viveu o italianíssimo casal Francisco Borghetti e Dona Anna Melatti, que nesta casa fincou suas raízes, constituiu filhos, tendo-os criado debaixo deste teto em momentos de glória, desafios, alegrias e tristezas. Sua geração, hoje, está presente em Arceburgo, em uma imensa e digna família, que ao longo de anos também ajudou a construir esta cidade que vivemos.
Senhoras e senhores,
O Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo, neste instante, em posição de vanguarda, é nossa identidade cultural e dela se fez um de seus principais selos de autenticidade de idéias, valores, tradições, costumes...Ele consolidou-se em sua dimensão histórica e cultural com a flama da perseverança, do ideário combativo e tenaz tradição arceburguense.
De nossa parte, na Prefeitura, pautamos nossa política cultural sempre ouvindo a apoiando o Instituto Histórico e Cultural de Arceburgo. Com muito orgulho e satisfação, nesta obra, a prefeitura se fez parceira em vários momentos.
E isto é produtivo, pois a somatória de esforços, em todos os níveis de governo, é absolutamente necessária para que possamos avançar na promoção da justiça e da cultura, na produção e distribuição de serviços públicos e, acima de tudo, na construção de uma cidade para todos.
É este também o momento mais oportuno para externarmos nossa gratidão sincera e nossas afetivas felicitações aos membros, colaboradores e simpatizantes do Instituto Histórico pela inauguração desta obra, que em muito contribuirá para o município.
Quero louvar todos os homens e mulheres que de alguma forma, colocaram o seu tijolo para a edificação desta magnífica obra.
Quero de público, agradecer o senhor Thiago Varejão Fontoura, que por seus apoios incondicionais ao nosso Governo e ao Instituto Histórico, está incluído em meu rol de considerações e amizades sadias.
Varejão Fontoura, é sem sombra de dúvida, um homem que, pela força de seus inúmeros predicados, franqueza, e absoluto senso lógico de responsabilidade, deveria servir-se de estímulos aos muitos outros homens públicos do município, que tem se esgarçados e deteriorados de seus valores que são por essência justos e de interesse público de seus cargos.
Parabenizo também o ilustre professor Sander Rogério Ribeiro Pereira a frente do Instituto Histórico, que se jubilou com esta obra cultural, artística e histórica.
Professor Sander, sua direção à frente do Instituto Histórico pela terceira vez, dá mostras que a comunidade aprova seu trabalho, pelo que lhe trago cumprimentos, certo de que os serviços continuarão e merecer o referendo da população arceburguense.
Professor Sander, se as estatísticas servissem para medir a importância de alguém em sua atividade, por este simples parâmetro, a sua já seria grande, tenho certeza disto.
Não posso deixar de parabenizar também o providencial trabalho de duas mulheres, que por seus predicados profissionais deram vida reluzente a esta Casa de Cultura: a senhora Iara Nicola pela restauração do frontispício nos mínimos detalhes,

 e a senhora Maria Leocadia Peres Moraes, por seu singular auxílio em arquitetura e urbanismo nessa obra. Essas mulheres deram um lustro de profissionalismo em suas ações. 
 Por fim, concluo clamando:
Que ações positivas e recíprocas como estas estejam sempre presente nesta municipalidade!
Viva Arceburgo, cidade forte, cidade de todos!”
Este brilhante discurso terminou sob estrepitosas palmas.




Em seguida fez-se ouvir o discurso da Professora Sueli de Conti Jorge, Oradora Oficial do sodalício

A artista plástica Iara Cristina Silva Nicola sobre andaimes e sob sol escaldante reconstituiu as figuras da antiga “Casa da Cerveja”, que são marcas registradas do patrimônio. Reconhecido é o talento desta conterrânea.



5 comentários:

  1. Iara, que maravilha conhecer o seu blog e seu grande trabalho. Sou uma entusiasta da recuperação de prédios históricos e dá gosto ver uma construção belíssima como essa voltar à vida pelo seu restauro e especialmente porque conheço Arceburgo: sou prima distante do Sander. Faço questão de conferir a casa na próxima vez em que estiver por aí.
    Um grande abraço!
    Emília

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  2. Boa noite!
    Eu gostaria de saber se existe algum tipo de registro dos Italianos que moraram em Arceburgo no começo de 1900. Estou buscando informações sobre um italiano, preciso saber a origem dele...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Parabéns pelo brilhante trabalho Iara Nicola! A antiga casa da minha linda vózinha! Um lugar de muita história e muitos filhos. Quando voltar em Arceburgo, vou visitar o Instituto Histórico e cultural.
    Não convivi com meu avô Borghetti, pois faleceu novo, mas com a minha avó, tive a felicidade de desfrutar bastante tempo de sua companhia. Deixou uma memória marcante à toda família! Conversávamos bastante, mesmo com avançada idade, era muito lúcida, e de uma memória extraordinária. A italiana com seus 90 anos lembrava das datas de aniversários e casamentos de seus filhos, netos, bem como, de amigos da família. Dizia ela: Vidal hoje é aniversário do fulano! Parece que registrava tudo sobre a família. Ela viveu muitas adversidades sem meu avô, mas tinha uma força admirável. Numa das minhas últimas visitas nesta casa, ela estava com mais de noventa anos, mas continuava muito lúcida. Levei meus dois filhos para que ela os conhecessem. Falamos bastante naquele dia, e de coisas especiais. Mergulhamos na dimensão da fé no filho de Deus, o salvador Jesus! Ela não queria ser interrompida por ninguém, e por horas me olhava com os olhos bem arregalados, quando discorria acerca da maravilhosa palavra de Deus! Um dia memorável!!
    Vidal (neto de Francisco Borghetti e Ana Melati).

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