Seja bem-vindo!!!!


Alguém disse uma vez: São as boas garotas que escrevem em diários. As más garotas nunca têm tempo. Eu? Eu apenas quero viver uma vida que irei lembrar. Mesmo que eu não escreva tudo.

Brooke Davis - One Tree Hill


É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver.

Gabriel Garcia Marquez

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual,
para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas,
para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros
e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente,
que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles 


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Reportagem do Bom Dia Brasil (REDE GLOBO) sobre o recanto dos pássaros aqui em Arceburgo criado por Ademir Carosia

Edição do dia 28/07/2010
28/07/2010 08h22 - Atualizado em 28/07/2010 08h30

Cidade no interior mineiro se enche de árvores para atrair beija-flores

Das 140 espécies de beija-flores catalogados no país, pelo menos dez já apareceram na cidade do interior de Minas Gerais.

O beija-flor tem até 80 batidas de asa por segundo, para todos os lados. Quem não gostaria de ter um espetáculo assim, no quintal de casa?
“Converso com eles, até coloco a mão. É uma realização. Se Deus quiser, vou morrer com todos me carregando”, brinca o aposentado Alcino Portela.
Das 140 espécies de beija-flores catalogados no país, pelo menos dez já apareceram na cidade do interior de Minas Gerais. O paisagista Ademir Carosia começou uma campanha para encher a cidade de flores e pássaros. Em cada canto, há uma árvore colorida.
“Cada pracinha que fazemos, os moradores se aproximam, perguntam o nome das plantas. Está interagindo”, diz o paisagista.
Há seis anos, uma área quase no centro da cidade era um lixão, um lugar feio que envergonhava as pessoas. Um morador decidiu agir: plantou mais de cem árvores e os pássaros ganharam mais um território bonito e colorido.
Lúcio já foi caçador e hoje compra ração só para ver os pássaros nas ruas. Uma vida inteira nas matas deu a ele a capacidade de entender e reproduzir a linguagem das aves.

A natureza nos jardins da minha casa

Bem-ti-vi um dos moradores do nosso jardim

  
Tem dois bem-ti-vis escondidos entre os galhos do Ypê, quero ver quem consegue achá-los...rsrs


 
Sabiá tomando banho, ele mora no jardim com a sua família, já teve vários filhotes aqui e volta sempre pro mesmo ninho...




 

 Coco anão (xodó do meu pai)


  
essa orquídea é linda


 
tinha acabado de chover


 
essa veio da Serra da canastra


 
adoro

  
a minha mãe adora essa

  
não disse!!!Olha ela aí rodeada pelas orquídeas


 
Rosa, a rainha das flores

  
os beija-flores adoram as flores do amor agarradinho

Àrvore é vida!

Árvore é vida. Oxigênio. Pulmão do planeta!
A árvore é parte da natureza distribuindo
beleza e riqueza para nossos dias.
Formando bosques! Distribuindo alegria!
Transformadoras do universo! Magia da vida!
Aliviando as dores da alma com todo o seu
esplendor. As árvores respiram.
São filhas de Deus. Fonte de amor!
Seres vivos que nos protegem dos raios
de sol e nos protegem fazendo uma sombra
gostosa e acolhedora, refrescando nossos corpos,
cansados e suados, pedindo um descanso.
Árvore é proteção. Protege o solo, os rios e
preservam o ser humano, melhorando a qualidade
de vida e preservando o ambiente!
Como as árvores são importantes! Lindas!
Graciosas. Envolventes! Algumas enormes.
Outras, pequeninas. Videira! Mangueira!
Abacateiro! Cajueiro!
Plantar árvore é plantar vida! É ajudar a preservar
a natureza, mantendo o equilíbrio ecológico
do nosso querido planeta que nos acolhe e protege
todos os dias da nossa existência!
de Antonio Marcos Pires

os beija-flores aqui em Arceburgo são vistos por toda parte


domingo, 25 de julho de 2010

Conservação e restauro de pintura


Restauração de um fresco de Masaccio.
O Restauro de pintura é, tradicionalmente, considerado uma disciplina afim da arte, razão pela qual a figura do restaurador tem sido comparada à do artista. Historicamente, o restaurador intervinha sobre a obra, acrescentando-lhe parte da sua arte, o que em muitas ocasiões levava à modificação de certas qualidades estéticas ou físicas e assim à perda ou modificação do seu significado.
Actualmente, o conceito geral de restauro alterou-se de forma significativa. A área do restauro abarca também a conservação e, assim, o trabalho do restaurador já não se limita, unicamente à intervenção directa sobre a obra de arte, mas também ao dever de conhecer, avaliar e actuar sobre todos os parâmetros que contribuem para a preservação da obra. O restaurador pode actuar de diferentes maneiras na prevenção das obras dos bens culturais e obras de arte, seja pela conservação preventiva, conservação curativa e o restauro.

 Conservação preventiva

Monitora e / ou controla o processo de deterioração no meio ambiente em que se encontra um objeto de valor cultural. Consiste em acções diretas e indirectas dirigidas a adiar ou retardar os fatores responsáveis pela deterioração. Desse modo, objetiva-se a prevenção de danos futuros, criando as condições óptimas à conservação tendo em conta a manipulação, o transporte, armazenamento e exposição de objectos. Considera-se conservação preventiva o treinamento eficaz de todos aqueles que lidam com objetos culturais (como o conhecimento dos princípios básicos da conservação científica), o uso de embalagens adequadas ao armazenamento e ao transporte de uma obra de arte, a correcta iluminação, as condições ambientais adequadas ou apropriadas a cada tipo de matéria-prima.

 Conservação curativa

Consiste numa acção directa efectuada sobre o objecto em tratamento, com a intenção de atrasar ou resolver definitivamente qualquer tipo de deterioração sofrida. A intervenção dá-se somente a nível do suporte e não da capa pictórica
 
Restauro

quinta-feira, 22 de julho de 2010

E assim foi surgindo Arceburgo...

Construção da Igreja Matriz de São João Batista


 
Colégio Arceburguense ao fundo

  
E pensar que já tivemos um lindo coreto na praça. Parte das ferragens estam na ponte depois da Nutrimental (Laticínios)

  
Igreja matriz, herma de Cândido Souza Dias


 
hoje



 
Colégio Arceburguense
  
A barraca da festa de São João era construída em frente ao Bassani





quarta-feira, 21 de julho de 2010

Oficinas que participei com professoras da UNICAMP

Oficina mostra a importância de se preservar os impressos.
nos dias 20 e 21/07 participei da oficina
Preservação e restauração de acervos fotográficos
com a profª Mali marcondes
estou restaurando uma foto



trabalhando com o bisturi....


 
                                     Regina Buzo, Otávio...

e
 Nos dias  13 a 16/07 participei da oficina 
Memória Impresa:Identificação e Preservação - UNICAMP
com as Profªs Mirdza Cristine Shimmann e Rosaelena Scarpeline




realizada na CASA DE CULTURA Rogério Cardoso em MOCOCA



A instrutora Rosaelena
Vídeo mostra impressos de Campinas

Instrutoras da Unicamp, Mirdza Cristine e Rosaelena, estiveram em Mococa de 13 a 16 de julho, ministrando oficina sobre Memória Impressa. Com a oficina ficou mais uma vez evidente a importância de se ter bem preservados folders, jornais, catálogos, panfletos, álbum de anúncios , aquarelas, entre outros, de datas remotas.
Preservados em casa, em museus ou em bibliotecas, cada impresso conta, de uma forma, parte da história do passado e muito contribui e complementa o estudo do presente. As relíquias devem ser preservadas, porém, muitos desconhecem o real valor do ponto de vista histórico, deste material. Cada município, cada lugarejo tem a sua história e, para levantá-la, nada como coletar documentos, papéis, gráficos e gravuras. Só os impressos têm a capacidade de reservar e perpetuar dados interessantes.
Embora com um público pequeno, porém, suficiente para atuar neste contexto, na identificação e preservação, a oficina Memória Impressa ofereceu a possibilidade de se lançar uma campanha para coletar impressos antigos com conteúdos locais e regionais importantes para enriquecer o acervo do museu histórico de Mococa.
A doação de material impresso antigo, porém, de extrema riqueza histórica é muito importante para o município. Em nossas casas, quem sabe, não estará parte da história do nosso município?

Público e os funcionários da prefeitura na oficina

Fotografar...escrever com luz...

Fotografar...escrever com luz...

Oficina Introdução à Conservação e Preservação de Acervos Fotográficos

Oficina Introdução à Conservação e Preservação de Acervos Fotográficos


"Fotografia...arte de escrever com luz..."


Marli Marcondes é conservadora de coleções fotográficas do Centro de Memória da Unicamp, professora de
Conservação em Unidades de Informação da PUC de Campinas, e doutoranda em Multimeios pelo Instituto de
Artes da Unicamp.


O Curso faz parte da Programação da Casade Cultura Rogério Cardoso e aconteceu nos dias 20 e 21 de julho.


A história da fotografia seguida de um exercício prático de conservação e preservação de documentos fotográficos.
Análise sobre a importância de tratar coleções fotográficas com métodos apropriados de higienização, reparos, 
acondicionamento e climatização, respeitando a especificidade de cada documento.


Marli nos proporcionou entender um pouco a importância de se preservar um acervo fotográfico e como fazer isso 
de modo correto.


Ao contar a História da Fotografia, passamos a entender como a foto foi feita, de que matérial, a importância histórica
dessa fotografia e tudo isso nos ajuda na hora de manipular esse acervo tão delicado e de importância histórica.


A preservação é a melhor forma de prolongar a vida do material fotográfico.
Certamente o ideal seria que todo o profissional da área da fotografia obtivesse conhecimentos necessários para realizar 
da melhor forma possível a conservação deste tipo de acervos, pois os danos causados como, por exemplo, a má 
conservação e um 
manuseamento inadequado, normalmente deixam marcas irreversíveis.


Com um público interessado, o curso foi aproveitado por funcionários que trabalham na Casa de Cultura, artistas 
plásticos, restauradores , professores, proprietários rurais também, pois possuem riquíssimo acervo fotográfico das
fazendas.
Pessoas de Mococa , Arceburgo e Mogi Guaçu.


Eu fiz o curso pois não deixo de aproveitar as oportunidades que estamos tendo desde a abertura da Casa de Cultura e 
também na cidade, com o Senar, Sebrae,SISEM, Cursos on line do Ministério do Turismo.


Precisamos estar sempre investindo em nossa formação profissional, e fiquem atentos, estamos divulgando sempre, 
participe e se beneficie.


Regina Buzo
Depto Cultura e Turismo/COMTUR

Higienização da Foto

Higienização da Foto

Oficina Conservação Acervo Fotográfico

Oficina Conservação Acervo Fotográfico
Otavio

FOTOS OFICINA

FOTOS OFICINA
Ferrótipo

segunda-feira, 19 de julho de 2010

breve história da encadernação


Principais características das encadernações ao longo dos séculos
Séculos VIII – XI
Encadernações em pele de cervo, porco e tecido. Cabeceado de alinhavo, sendo as capas de
madeira grosseira. Guardas ausentes ou uma de pergaminho. Cortes aparados. Decoração
simples.
Séculos XII – XIII
Cobertura de antílope, couros tingidos e pergaminho. Costura sobre nervos. Pranchas de
madeira como capas. Lombadas achatadas ou ligeiramente arredondadas. Cabeceado em ponto
de seleiro. Cortes aparados. Títulos sobre os cortes. Guardas de pergaminho. Decoração mais
variada, com fechos.
Séculos XIV – XV
Surgimento da tipografia, com conseqüente aumento do volume de livros e da encadernação.
Livros menos imponentes. Surgem novas técnicas e materiais. Passagem do pergaminho ao
papel. Utilizam-se vaqueta, carneiro e porco. Meia encadernação (fim do século XV).
Encadernações de tecidos (sedas-brocados). Costura sobre nervos. Lombada começa a
arredondar-se. Nervos salientes, em geral duplos marcados na pele. Cabeceado trançado de fio
ou tirinhas de pele. Guardas de pergaminho ou papel branco. Surgem os cortes decorados,
dourados ou coloridos para manuscritos. Decoração com filetes ou ferrinhos estampados a frio.
Placas, cantoneiras e fechos.
Século XVI
Aparecem as encadernações de pequenos formatos. Estilos da renascença, incluindo as
encadernações Aldinas (os Aldi foram famosos encadernadores e impressores em Veneza). Em
Paris e Lyon, surgem oficinas de livreiros e encadernadores. O bibliófilo Jean Groglier marca um
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estilo com suas encomendas, com entrelaços nas capas. Coberturas de tecido até 1530.
Vaqueta lisa era mais freqüente. Aparecimento do marroquim tingido de várias cores nas
encadernações de luxo a partir de 1537. No final do século aparecem as encadernações flexíveis
em pergaminho. Costura de nervos marcados e banda de pergaminho reforçando o entrenervo
da cabeça e do pé. Cabeceado simples à passamanaria (tipo espanhol) à chapiteau (tipo grego).
Guardas de papel branco ou pergaminho. Desaparecimento das pranchas de madeira como
capas. Papelões compostos de papéis contra-colados. Cortes aparados, dourados ou cinzelados
para encadernações de grandes ornamentos. Lombada pouco decorada, sem título, depois
florões e título incompleto. Capas estampadas a frio. Aparição das dourações.
Século XVII
Cobertura de pergaminho, pele de carneiro, marroquim e vaqueta para encadernações de luxo.
Costura sobre nervos simples ou duplos. Lombada com banda de pergaminho reforçando o
lombo. Cabeceado em cores. Guardas brancas até 1640, depois coloridas, penteado fino a sete
cores. Capas de cartões rígidos feitos com várias camadas de papéis. Cortes aparados, pintados
de vermelho ou azul e dourados para as encadernações de luxo. Decoração no início, com
riqueza de ornatos, depois, de excessiva sobriedade no final da época de Luiz XIV. Título no 2º
entrenervo. Fim do século, moldura rendada. De modo geral, fineza nos ferros.
Século XVIII
Cobertura pleno couro. Meia encadernação para os livros comuns no final do século. Marroquim
para as encadernações de luxo. Costura entre nervos. Lombada com nervos longos no final do
século. Cabeceado de várias cores. Guardas de seda ou couro. Papéis de cores variadas.
Capas de papelões de várias camadas. Cortes tingidos de vermelho, às vezes marmorizados e
dourados para os de luxo. Títulos inteiros no final do século. Algumas encadernações com
mosaicos. Surge a decoração com estampagem ou impressão com placa matriz, substituindo os
ferros avulsos.
Século XIX
Aparecimento da encadernação industrial, cartonagem simples ou à la bradel, capa solta. De
1830 a 1850, expande-se a encadernação francesa, com reflexos em Portugal e no Brasil.
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Aparecimento da costura sobre cadarços. Nervos falsos. Cortes marmorizados combinando com
as guardas. Cortes dourados nas encadernações de luxo.
Século XX
Encadernações em couros diversos, percaline (tecido recoberto com resina não plástica colorida;
não confundir com produto do mesmo nome comercializado no final do século, composto de
tecido e plástico). Durante a Semana de 22, surgem florões e estilos de encadernações alusivos
ao evento. Encadernações meia cana/canaleta, início do século, muito resistente e lombo
quadrado para folhas soltas, final do século, resistência e abertura deixando a desejar.
Fonte:
“Resumen de las principales caracteristicas de las encuadernaciones en el curso de los siglos"
(autor desconhecido)

Arte sacra- Igreja Matriz de Arceburgo

Igreja Matriz

  
Igreja Matriz (interior)

 


 


  
Santo Antônio  antes da restauração

Santo Antônio finalizado